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Bernardo Guimarães Escritor mineiro

15/8/1825, Ouro Preto (MG) 10/3/1884, Ouro Preto (MG).

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

21/08/2005 12h18

Autor de A Escrava Isaura, Bernardo Joaquim da Silva Guimarães era filho de Joaquim da Silva Guimarães e Constança Beatriz de Oliveira. Dos quatro aos 16 anos viveu em Uberaba e Campo Belo, onde aprendeu as primeiras letras. Antes dos 17 estava de volta a Ouro Preto, fazendo o preparatório para o curso de direito.

Matriculou-se, em 1847, na Faculdade de Direito de São Paulo, onde se tornou amigo íntimo e inseparável de Álvares de Azevedo e Aureliano Lessa, com os quais chegou a projetar a publicação de uma obra que se chamaria "Três Liras". Com outros estudantes, os três fundaram também a "Sociedade Epicuréia", que pretendia reproduzir a boêmia byroniana no ambiente provinciano de São Paulo da época.

Bernardo Guimarães bacharelou-se no começo de 1852, mesmo anos em que publicou o livro de poemas "Cantos da Solidão". Exerceu o cargo de juiz municipal e de órfãos de Catalão, em Goiás, por duas vezes, em 1852-54 e 1861-64. Nesse ínterim, fez jornalismo e crítica literária no Rio de Janeiro.

De sua agem por Catalão, é celebre o episódio em que promoveu um júri sumário para libertar os presos locais, pessimamente instalados e autores de crimes miúdos. Assim, entrou em conflito com o presidente da província e foi processado, embora tenha ganhado a causa.

Em 1864, de novo o poeta viveu na Corte, onde publicou o volume "Poesias", contendo "Cantos da solidão", "Inspirações da tarde", "Poesias diversas", "Evocações" e "A baía de Botafogo". Fixou-se, a partir de 1866, em Ouro Preto, onde foi nomeado professor de retórica e poética no Liceu Mineiro. Casou-se no ano seguinte com Teresa Maria Gomes, que lhe deu oito filhos. Uma das duas filhas foi Constança, falecida aos 17 anos, quando noiva de seu primo, o poeta simbolista Alphonsus de Guimaraens, que a imortalizou na literatura.

Extinta a cátedra no Liceu, Bernardo Guimarães viu-se, já casado, sem colocação. Entre 1869 e 72 escreveu várias obras. Em 73, foi nomeado professor de latim e francês em Queluz, atual Lafayette (MG). Também esta cadeira foi extinta. Basílio de Magalhães sugere que o motivo deve ter sido, em ambos os casos, ineficácia e pouca assiduidade do professor.

Em 1875, publicou o romance que melhor o situaria na campanha abolicionista e viria a ser a mais popular das suas obras: "A escrava Isaura". Vale ressaltar que - com todos os supostos problemas que a crítica literária atual aponta a esse romance - a vitalidade de sua narrativa o torna um perene sucesso, já duas vezes adaptado para as novelas de televisão. Uma delas, exibida em vários países do mundo, fez tamanho sucesso na China que tornou a atriz Lucélia Santos (que fez o papel de Isaura) uma celebridade naquele país.

Dedicando-se inteiramente à literatura, Guimarães escreveu ainda quatro romances e mais duas coletâneas de versos. A visita de dom Pedro 2o a Minas Gerais, em 1881, deu motivo a que o imperador prestasse expressiva homenagem a Bernardo Guimarães, a quem irava.
Embora tenha começado a escrever ficção nos fins do decênio de 50, e tenha feito poesias até os últimos anos, a sua melhor produção poética vai até o decênio de 60; a partir daí, realizou-se de preferência na ficção.

Neste gênero, distinguem-se: "O Ermitão de Muquém" (escrito em 1858 e publicado em 69); "Lendas e Romances" (1871); "O Seminarista" e "Histórias e Tradições de Minas Gerais" (1872). Publicou mais duas coletâneas de versos: "Novas poesias" (1876) e "Folhas de outono" (1883). Postumamente apareceram "O Bandido do Rio das Mortes" (1905) e o drama "A voz do Pajé".