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Eugênio Gudin Economista Brasileiro

12/07/1886, Rio de Janeiro

24/10/1986, Rio de Janeiro

Da Redação<br>Em São Paulo

06/01/2006 19h05

Considerado o guru dos economistas brasileiros, Eugênio Gudin Filho viveu o suficiente para acompanhar as principais transformações ocorridas no Brasil e no mundo no século ado. Formado em engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro (turma de 1905), Gudin Filho logo ou a trabalhar na iniciativa privada, principalmente nas empresas estrangeiras que atuavam no país, como a Light, a Pernambuco Tramway and Power Co. e a Great Western of Brazil Railway Co. , da qual seria diretor-geral por quase 30 anos.

Na década de 20, Gudin deu uma guinada em sua vida, ao escrever artigos sobre economia. Quando era criança morou na Europa, onde fez os primeiros estudos.

No início dos anos 30, quando Getúlio Vargas já era presidente do Brasil, Eugênio Gudin ou a integrar diversos órgãos técnicos ligados à economia criados pelo governo federal. Em 1938, contribuiu decisivamente para a fundação da Faculdade de Ciências Econômicas e istrativas, no Rio de Janeiro, entidade que trabalhou como professor e diretor até se aposentar, em 1957.

A visão futurista de Gudin foi fundamental para que ele fosse o redator do projeto de lei que institucionalizou o curso de economia no Brasil. Antes da criação da faculdade, as aulas de economia no Brasil eram realizadas nos cursos de direito e engenharia.

Crítico de medidas protecionistas na economia e defensor do capital estrangeiro, Eugênio Gudin sempre defendeu a redução dos gastos públicos e do crédito como a principais medidas de combate à inflação. Em 1943, participou do 1º Congresso Brasileiro de Economia e, no ano seguinte, foi o representante do país na Conferência Monetária Internacional, realizada em Bretton Woods (Estados Unidos). Esta conferência entrou para a história, pois os seus participantes decidiram pela criação do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do (Bird) Banco Internacional para a Reconstrução e o Desenvolvimento.

Entre 1951 e 1955, representou o governo brasileiro junto às duas instituições. Contrário à criação da Petrobras, Eugênio Gudin também apoiou a campanha feita por diversos políticos contra o segundo governo do presidente Getúlio Vargas. O acirramento da campanha levou Vargas ao suicídio, no dia 24 de agosto de 1954.

Um mês depois da morte do político gaúcho, Eugênio Gudin assumiu o Ministério da Fazenda, aceitando um convite do então presidente Café Filho. Como ministro, reduziu as despesas públicas e o crédito, medidas que provocaram problemas para muitas empresas. Ainda como titular da pasta, colocou em prática uma antiga idéia, acalentada na década de 30, ao facilitar a entrada de investimentos estrangeiros no Brasil.

Ao deixar o ministério, voltou à iniciativa privada e, na década de 60, apoiou a deposição do presidente João Goulart e o golpe militar.
Sempre bem-humorado, Eugênio Gudin atribuiu a sua longevidade ao fato de beber pouca água.

Quando completou 80 anos, ou a acompanhar diariamente os obituários publicados nos principais jornais do país. Ao perceber que uma pessoa que havia morrido tinha menos idade do que ele, Eugênio Gudin brincava com a família e sempre repetia a mesma frase: "Olha, esta pessoa morreu porque bebia muita água".

No dia 24 de outubro de 1986, com mais de 100 anos, morreu Eugênio Gudin, um personagem que marcou todas as gerações de economistas formados no Brasil no século ado.

Considerado o principal expoente da escola monetarista neoliberal do Brasil, Eugênio Gudin, além da intensa atividade jornalística, também escreveu "As origens da crise mundial (1931), "Capitalismo e sua evolução monetária (1935), "Princípios de economia monetária" (1943),
"Rumos de política econômica" (1945), entre outras obras.