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Fidel Castro Ex-presidente cubano

13/8/1926, Birán, Cuba

Da Página 3 - Pedagogia & Comunicação

31/07/2005 12h33

"Não me despeço de vocês. Desejo apenas combater como um soldado das idéias."

Com essas palavras, Fidel Alejandro Castro Ruz renunciou, em 19 de fevereiro de 2008, à presidência de Cuba. Ele esteve à frente do poder na ilha desde 1959.

De uma família de fazendeiros, Castro é filho de um imigrante espanhol e de uma cozinheira. Foi educado em colégios jesuítas, na cidade de Havana. Em 1945 ingressou na Universidade da capital cubana para estudar direito. Em 1948 viajou à Colômbia como delegado da Federação dos Estudantes Universitários, para uma conferência. Voltou às pressas para Cuba, suspeito de ter participado do assassinato do líder liberal Eliecer Gaitán.

Nesse mesmo, ano Fidel casou-se com Mirta Diaz Balar, estudante de filosofia. Começou a tornar-se conhecido por seus pontos de vista nacionalistas e de oposição à influência norte-americana em Cuba. Em 1950, começou a trabalhar como advogado.

Desde 1952, com a subida ao poder de Fulgêncio Batista, através de um golpe de Estado, Fidel começou a fazer oposição clandestina ao ditador. No ano seguinte, como membro do grupo de ação radical, planejou um ataque ao quartel de La Moncada. Acabou preso com seu irmão Raul Castro. Escapou de ser executado e foi condenado a 15 anos de prisão.

Em 1955, foi anistiado e partiu para o exílio no México. Retornou a Cuba em 1956, clandestinamente, chefiando uma fileira de 82 homens decididos a empreender uma guerrilha revolucionária, entre eles Ernesto Che Guevara - que se tornaria um mito do século 20. Os revolucionários foram obrigados a se esconder nas montanhas de Sierra Maestra, mas obtiveram cada vez mais apoio civil.

Fidel Castro e seus comandados entraram em Havana em 1958, acabando por vencer o General Batista. No dia 1º. de janeiro de 1959, o presidente fugiu para a República Dominicana e depois para a Espanha franquista. Castro assumiu o controle do governo.

Estabelecendo um governo personalista, Fidel lançou-se a uma política de nacionalização de propriedades e empresas de estrangeiros e cubanos, reforma agrária e amplos benefícios sociais. A nova política foi cercada de hostilidades contra o governo dos Estados Unidos e resultou numa aproximação com a União Soviética, o que colocaria progressivamente Cuba como o centro ideológico-financeiro da esquerda latino-americana.

Em 1961, com apoio norte-americano, dissidentes invadiram a Baía dos Porcos, com o objetivo de derrubar o governo de Fidel, mas foram frustrados. No ano seguinte os Estados Unidos impam um embargo comercial a Cuba. A ilha alinhou-se definitivamente à União Soviética, acirrando os conflitos entre as duas grandes potências. Neste mesmo ano, ocorreu a chamada , com o início da instalação de mísseis soviéticos em território cubano, o que foi interpretado como ameaça militar pelos Estados Unidos.

A política externa de Cuba foi ousada. Além do desafio que representava aos estados Unidos a simples existência de um país socialista a 150 quilômetros da Flórida, Fidel mandou homens e armas para uma tentativa frustrada de revolução na Bolívia, na década de 1960. Já na década seguinte, dezenas de milhares de soldados cubanos, além de tanques e aviões, combateram pela independência de Angola, na África.

Entretanto, em fins dos anos 1980, a derrocada dos regimes comunistas colaborou com o processo de empobrecimento e isolamento de Cuba. Fidel Castro, porém, continuou mantendo a mesma linha de ação e a mesmas convicções políticas, além da repressão violenta a dissidentes.

Castro comandou um regime cada vez mais isolado, confrontando-se com o aumento da contestação interna e externa e questões da sua própria sucessão. Contudo, a ascenção de Hugo Chavez ao poder na Venezuela, em 1998, deu novo alento ao regime cubano. O governo venezuelano tem se beneficiado do aumento dos preços do petróleo no mundo para desenvolver uma política de confronto com os Estados Unidos. Também são grandes as afinidades ideológicas entre Chavez e Fidel.

Em 31 de julho de 2006, debilitado por uma cirurgia no intestino, Fidel Castro transmitiu o poder ao irmão Raúl. Em 2008, renunciou oficialmente à presidência.

No plano pessoal, o líder cubano procurou manter grande discrição sobre sua vida. Foi casado duas vezes. Teve um filho do primeiro casamento e cinco do segundo, além de mais dois de relações extraconjugais.
 

Fontes: Folha de S. Paulo, Banco de Dados, Especial Cuba/UOL