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Jean-Baptiste Racine Dramaturgo francês

dezembro de 1639, La Ferté-Milon (França)

21 de abril de 1699, Paris (França)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

21/10/2008 21h28

Órfão aos três anos de idade, Jean-Baptiste Racine ficou aos cuidados das religiosas da Abadia de Port-Royal, seguidoras do jansenismo e responsáveis pelo início de sua educação. (O jansenismo é um conjunto de princípios estabelecidos por Cornélio Jansênio, 1585-1638, bispo de Ipres, condenado como herege pela Igreja Católica, que enfatizam a predestinação, negam o livre-arbítrio e sustentam ser a natureza humana por si só incapaz do bem.)

Em Port-Royal, Racine estudou latim e grego, transferindo-se, em 1660, para Paris, onde logo se fez notar pela vocação literária, dedicando ao casamento do rei a ode "A ninfa do Sena".

A partir de 1663 consagra-se ao teatro e a a receber uma pensão anual do rei. Seu primeiro sucesso veio com "Alexandre, o Grande", tragédia representada, inicialmente, pelo grupo de Molière. Cedendo essa tragédia, pouco depois, aos atores do Hôtel de Bourgogne, Racine perdeu para sempre a amizade de Molière.

Racine também se indispôs com outro dramaturgo, Pierre Corneille, e com os seus mestres jansenistas de Port-Royal, combatendo-os em várias oportunidades. Sequioso de brilho mundano e ascensão social, em 1670 dedicou a Jean-Baptiste Colbert, ministro do rei, a sua tragédia "Berenice". Entrou para a Academia sa em 1673 e recebeu o cargo de tesoureiro em Moulins. Suas ambições o levaram a aceitar, em 1677, o cargo de historiógrafo oficial do rei. Daí em diante, abandonou quase completamente o teatro.

Pai de família, cortesão bem-sucedido, Racine tornou-se camareiro do rei em 1690. No final da vida, voltou à fé, reconciliando-se coma Abadia de Port-Royal, cuja história contou em obra que só se publicou completa em 1767.
 

Entre a tragédia grega e a formação católica

Como poeta dramático, Racine é um dos maiores autores da literatura sa, sua expressão mais genuína da tragédia clássica. Uma das características centrais desse classicismo é a severidade com que o dramaturgo se ocupa dos aspectos mais elementares da experiência humana.

Do ponto de vista lógico, há também racionalismo no rigor do seu trabalho, que se guia por um realismo psicológico de extraordinária eficiência dramática. Do ponto de vista moral, sua obra apresenta um fundo fatalista e religioso.

Esse fundo religioso, contudo, não é propriamente cristão. Racine substitui, em certa medida, os padrões de comportamento de sua formação católica pelos modelos da tragédia grega. Não da tragédia de Sófocles, mas de Eurípides, que Racine entendeu e interpretou de maneira nova.

Sendo o único criador moderno de tragédias míticas, o dramaturgo francês também tem, como Eurípides, a sabedoria de decompor psicologicamente os mitos de que faz uso, reduzindo-os à sua dimensão mais tipicamente humana.

O caráter expressamente grego e euripidiano de Racine se acentua na peça "Ifigênia", de 1674, tragédia preferida de Voltaire, entre terrível e finamente humana, reservando ao espectador, no terceiro ato, um impacto irresistível: quando uma vítima toma o lugar da outra.

Mas, no consenso geral, a obra-prima de Racine é "Fedra", de 1677, a culminância de seu realismo psicológico e de sua análise da mulher. Toda a ação é centrada por Fedra, personagem densa, também de fundo grego e euripidiano, sacudida, porém, pelos entrechoques da consciência cristã: o poeta tem aí alguns de seus momentos mais expressivos.

Com força trágica impressionante, Racine lançou no palco personagens martirizadas por uma existência brutal, entrecruzada de crimes, perversidade, tendências mórbidas, assassínio e incesto, numa espécie de contrapartida crua e violenta de tudo o que aprendera a temer e condenar em sua mocidade.
 

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