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Pedro Abelardo Filósofo e teólogo francês

c. 1079, Le Pallet (França)<p>21 de abril de 1142, Châlons-sur-Saône (França)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

09/01/2008 11h36

Filósofo e teólogo escolástico, Pierre Abélard ou Abailard, em latim Petrus Abelardus, nasceu em Le Pallet, perto de Nantes, França, por volta do ano 1079, e morreu no priorado de Saint-Marcel, perto de Châlons-sur-Saône, a 21 de abril de 1142.

Apaixonado desde cedo pela filosofia, estudou lógica, entre 1094 e 1106, em Loches e Paris, entrando logo em conflito com o tradicionalismo de seus mestres. Foi professor em Melun, Corbeil e Paris, ensinando dialética, o que lhe valeu intermináveis perseguições. Popular com os alunos, era odiado pelos demais mestres.

Enquanto professor em Notre Dame, conheceu a bela e culta Heloísa, sobrinha do cônego Fulbert. Convidado por Fulbert, torna-se preceptor de Heloísa. Eles se apaixonam e mantêm uma relação secreta durante os anos de 1117-1119. O escândalo ocorre quando descobrem que terão um filho. Abelardo sequestra Heloísa, enquanto Fulbert exige o casamento, que acaba acontecendo, mas em segredo, sem que Fulbert saiba.

Sentindo-se enganado, o cônego suborna um criado e outros de seus empregados, a fim de realizar sua vingança. Em certa noite, todos invadem a casa de Abelardo, castram o jovem e fogem. Humilhado, Abelardo se retira, então, para a Abadia de Saint Denis, enquanto Heloísa se torna freira no Mosteiro de Argenteuil. Mais tarde, os agressores foram presos e castigados com a mesma mutilação e com a perda dos olhos, enquanto o cônego Fulbert teve seus bens confiscados e foi desterrado de Paris.

Sem abandonar a filosofia, Abelardo a a dedicar-se aos estudos teológicos. Escreve o "Tratado sobre a unidade e a trindade divina" ou "Teologia do bem supremo", obra que foi condenada pelo Concílio de Soissons (1121). Obrigado a abandonar a abadia por contestar a identificação tradicional de Saint Denis com Dionísio, o Areopagita (um suposto mártir do século 1 d. C.), fundou com seus discípulos o Mosteiro do Paracleto, que mais tarde doou a Heloísa e suas freiras.

Como abade de Saint-Gildas-de-Ruys, combateu a corrupção e quase foi assassinado pelos monges corruptos. Voltando a ensinar na escola de Sainte Geneviéve, recomeçaram os ataques às suas doutrinas teológicas e viu-se condenado pelo papa e pelo Concílio de Sens. Pretendia apelar para Roma, mas morreu antes de se realizar esse desejo.

Crítico indomável

Abelardo defendia a abstração dos universais, opondo aos conceitos reinantes de "vox" (nominalismo) e "res" (realismo) o "sermo", função lógica do espírito. Para ele o conceito é universal, enquanto se aplica aos indivíduos que dele participam, representando, portanto, uma situação e não uma coisa sem si. Procurou aproximar a teologia da lógica, ligando a trindade cristã ao conceito Um-Alma-Mente do neoplatonismo.

Acreditando na capacidade da mente humana de alcançar o verdadeiro conhecimento natural e supernatural, defendia o exame crítico das Escrituras à luz da razão. Prestava especial atenção à linguagem, suscetível a tantas interpretações quanto à diversidade dos que a empregam.

Abelardo renovou o método de ensino da escolástica com a obra "Pró e contra", sobre a interpretação das Escrituras à luz da razão e dos dogmas. O sistema adotado até então era a compilação de sentenças sem qualquer crítica, método erudito que Abelardo substituiu pelo método inquisitivo.

Opondo as afirmações positivas ("sic") às afirmações contrárias ("non"), Abelardo usa o exame crítico e a discussão dialética para elucidar as controvérsias. Introduz uma espécie de ceticismo na teologia, afirmando que só da dúvida surge o conhecimento. Procurava, assim, dar base lógica à doutrina cristã, mas seus métodos foram considerados heréticos.

O pensamento de Abelardo é todo fundamentado na lógica e na dialética. Apesar de ignorar a matemática e não ter qualquer interesse pelas ciências naturais, Abelardo foi um gênio crítico indomável, considerado como o melhor lógico de sua época e talvez o pensador mais profundo e original sobre linguagem e lógica de toda a Idade Média. Seu pensamento aproxima-se, em sua essência, do conceitualismo moderno, e por sua moral individualista foi precursor do racionalismo francês.

Enciclopédia Mirador Internacional