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Pedro Álvares Cabral Navegador português

1467, 1468(?), Belmonte, Portugal

1520 (?), Santarém, Portugal

Da Página 3 - Pedagogia & Comunicação

31/07/2005 14h23

"E assim seguimos nosso caminho, por este mar, de longo, até que, terça-feira, que foram 21 dias de abril, topamos alguns sinais de terra, os quais eram muita quantidade de ervas compridas (...). E quarta-feira seguinte, pela manhã topamos aves (...). Neste dia, a horas de véspera, houvemos vista de terra! Primeiramente dum grande monte, mui alto e redondo; e doutras serras mais baixas ao sul dele; e de terra chã, com grandes arvoredos: ao monte alto o capitão pôs nome - o Monte Pascoal e à terra - a Terra da Vera Cruz."

Este é um trecho da célebre carta que o escrivão Pero Vaz de Caminha enviou ao rei D. Manuel, narrando o descobrimento do Brasil, em 22 de abril de 1500, e a permanência dos marinheiros portugueses aqui até o início de maio. O capitão citado no relato é Pedro Álvares Cabral.

Do período anterior a essa viagem, pouco se sabe da vida de Cabral, mas ele descendia de linhagem nobre, filho de Fernão Cabral e de D. Isabel de Gouveia. Aos 11 anos, foi para a corte de Afonso V, onde estudou humanidades e aprendeu a utilizar armas. Aos 16 anos, foi nomeado fidalgo da corte de D. João 2o. Casou-se com D. Isabel de Castro, sobrinha de Afonso de Albuquerque.

Graças a seus vastos conhecimentos em navegação e também por suas habilidades diplomáticas, Cabral foi nomeado pelo rei D. Manuel para comandar uma esquadra de 13 navios em expedição às Índias. Seria a segunda expedição às terras do Oriente, pois Vasco da Gama já havia realizado uma primeira viagem bem-sucedida, com a duração de dois anos, estabelecendo uma conexão marítima de comércio com a região.

A esquadra de Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa no dia 8 de março de 1500, com grande pompa. Era composta de 1.500 homens, entre eles navegadores experientes como Bartolomeu Dias e Nicolau Coelho, além de cientistas, padres, soldados e comerciantes.

No dia 14 de março, a expedição chegou às Ilhas Canárias e no dia 22 alcançou Cabo Verde, perto de onde uma das naus desapareceu para sempre. A mudança de rota rumo ao Brasil deveu-se oficialmente às condições de navegação, não havendo documentação que prove que fosse intencional, embora os portugueses já soubessem da existência de terras a oeste.

A esquadra de Cabral atingiu a costa brasileira dia 22 de abril. Os primeiros acontecimentos em terra firme foram descritos com vivacidade e riqueza de detalhes na Carta de Caminha: a visão da terra, os primeiros contatos com os índios, as tentativas de catequese, a primeira missa.

Deixando em terras brasileiras dois degredados, a esquadra de Cabral partiu no dia 2 de maio de 1500. Um dos navios voltou para Portugal levando notícias e amostras da vegetação local e de objetos aqui encontrados. As demais naus seguiram para o Oriente. Próximo ao Cabo da Boa Esperança, a esquadra foi atingida por violentas tempestades, perdendo ao todo mais quatro naus.

No dia 15 de setembro, a frota comandada por Cabral atingiu Calecute, na Índia, onde foi recebida com hostilidade. Cabral comandou intensa batalha contra os hindus, que durou três dias, incluindo navios confiscados e bombardeios. Rumou em seguida para as cidades de Cochin e Cananor, onde carregou as naus com especiarias e pimenta. Chegou de volta a Lisboa no dia 21 de julho de 1501, com apenas seis das 13 embarcações que haviam partido.

No ano seguinte, Pedro Álvares Cabral foi nomeado pelo Rei para chefiar uma nova expedição. Preparou a viagem durante oito meses, mas, devido a desavenças com o rei D. Manuel, foi substituído na última hora por Vasco da Gama.

Os atritos entre D. Manuel e o navegador fizeram com que sua carreira marítima se encerrasse definitivamente, apesar de alguns esforços de reaproximação. Em 1514, o governador da Índia, Afonso de Albuquerque, escreveu uma carta a El-Rei lamentando o afastamento de Cabral.

Apesar de não voltar à navegação, Cabral obteve reconhecimento. Recebeu um aumento em sua pensão, em 1515, e em 1518 tornou-se cavaleiro do Conselho Régio. ou seus últimos anos em sua pequena propriedade, perto de Santarém, onde morreu.