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Pitágoras Filósofo grego

Primeiro quarto do século 6 a.C., ilha de Samos (Ásia Menor)

Fim do século 6 a.C., Crotona (Magna Grécia)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

18/07/2008 16h30

Embora a existência histórica de Pitágoras seja colocada em dúvida por muitos estudiosos, parece haver exagero em tal posição. De qualquer forma, é importante saber que a vida desse filósofo está envolvida por um véu de lendas. Platão e Aristóteles aparentemente desconheceram a doutrina filosófica atribuída a Pitágoras, mas Aristóteles chega a mencionar os "pitagóricos".

Talvez Pitágoras não tenha deixado qualquer obra escrita. Mas o que se sabe, com certeza, é que os primeiros trabalhos expondo a doutrina dessa escola filosófica foram escritos por Filolau, um contemporâneo de Platão.

Segundo a lenda, Pitágoras nasceu na ilha de Samos, Ásia Menor, por volta do primeiro quarto do século 6 a.C., tendo falecido ao fim desse mesmo século. Aristocrata, teria deixado a ilha por aversão à tirania de Polícrates, ando, então, a visitar santuários gregos e o Egito.

Por volta de 530 a.C. teria se fixado na cidade de Crotona, na Magna Grécia, onde ou a se dedicar ao ensino e à política. Ao que parece, a confraria fundada por Pitágoras teve atuação decisiva na derrota que, em 510 a.C., Crotona infligiu à cidade de Sibaris. Depois, contudo, Pitágoras e seus partidários aristocratas teriam sido derrotados por um partido democrático. Não se tem notícia sobre as causas da morte do filósofo, mas alguns estudiosos acreditam que ele poderia ter sido assassinado em uma perseguição política. De qualquer forma, no ano 500 a.C. Pitágora já não vivia.

Pitagorismo

Sob o aspecto religioso, a escola filosófica iniciada por Pitágoras defende a crença na imortalidade da alma, cuja purificação ocorreria através de sucessivas reencarnações em corpos vivos, até que ela viesse a ter condição de libertar-se dos invólucros mortais, a fim de confundir-se, definitivamente, com o espírito divino.

No que se refere à ética, a doutrina pitagórica não fugiu ao esquema geral da cultura grega daquele tempo, reconhecendo-se, entretanto, que os discípulos de Pitágoras buscaram acentuar a consciência do dever, a autorreflexão e uma nítida tendência a se espiritualizar a vida.

Do ponto de vista dos estudos científicos, não é possível ver a escola de Pitágoras como uma unidade. Dois caminhos foram adotados: o da teoria matemática (incluindo a astronomia e a medicina) e o da doutrina metafísica, que veio a ser denominada doutrina dos números e, segundo consta, foi exposta pela primeira vez por Filolau.

Números e música

O sistema numérico foi objeto de profunda meditação pelos pitagóricos e chegou-se a resultados significativos no campo da geometria, como o chamado teorema de Pitágoras.

Mas os descobrimentos de maior alcance ocorreram no campo da música: a verificação de que os intervalos musicais se expressam através de proporções aritméticas. Pitágoras teria descoberto a relação numérica entre o comprimento das cordas e as notas musicais por elas produzidas quando vibram, evoluindo, a seguir, para a ideia de que se deve procurar uma explicação para o universo não na matéria, e sim nos números, pois os objetos sensíveis são as suas representações.

Dualismo e conciliação de opostos

Na astronomia, a observação dos astros sugeriu aos pitagóricos a ideia de que uma ordem domina o universo. Evidências dessa ordem estariam na sucessão de dias e noites, na alternância das estações, no movimento das estrelas. Por esse motivo, o mundo é denominado por Pitágoras de kósmos, palavra intraduzível na qual estariam presentes as ideias de ordem, correspondência e beleza.

Os pitagóricos defenderam a concepção segunda a qual, assim como os números se compõem da soma de pares e ímpares, as coisas também encerram determinações opostas, como as de "limitado" e "ilimitado". Daí decorre que toda a realidade é vista como uma conciliação de opostos.

O pitagorismo assumiu, assim, um caráter dualista, superado, entretanto, graças à seguinte tese: como do "uno" primitivo teriam brotado as séries de números pares e de números ímpares, todas as antíteses observadas no universo acabariam também por culminar em uma grande unidade harmônica.

Esse matiz metafísico não estimulava investigações de caráter estritamente científico, mas permanece como exemplo de que os pitagóricos pressentiram que as leis do universo podem ser traduzidas em expressões matemáticas.

Revividas no século anterior ao surgimento do cristianismo, as doutrinas pitagóricas revestiram-se de claro caráter religioso - o neopitagorismo -, defendendo o dualismo espírito-matéria, considerando a matéria como algo impuro e mau, e enxergando o corpo como um cárcere de onde o espírito, ali encerrado para castigo, há de procurar libertar-se através da purificação.

Enciclopédia Mirador Internacional e Dicionário Oxford de Literatura Clássica (Jorge Zahar Editor)