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Roberto Marinho Jornalista e empresário

3/12/1904, Rio de Janeiro

6/08/2003, Rio de Janeiro

Da Redação<br>Em São Paulo

22/03/2005 19h33

Proprietário do maior conglomerado de comunicação do Brasil e um dos maiores do mundo, as Organizações Globo, Roberto Marinho foi um dos homens mais poderosos e influentes do país no século 20.

Em sete décadas de trabalho, atuou nas mídias de rádio, televisão, jornal, editora, produção de cinema, vídeo, internet e distribuição de sinal de TV paga e de dados. Suas empresas atravessaram a virada do século 21 com mais de 15 mil funcionários e faturamento de aproximadamente US$ 2 bilhões, tornando-se um dos homens mais ricos do mundo, segundo a revista Forbes.

Filho do jornalista Irineu Marinho Coelho de Barros e Francisca Pisani Barros, Roberto Pisani Marinho nasceu no Rio de Janeiro no dia 3 de dezembro de 1904 e teve mais quatro irmãos, dois homens e duas mulheres.

Educado na Escola Profissional Sousa Aguiar e nos colégios Anglo-Brasileiro, Paula Freitas e Aldridge, o empresário teve sua vida sempre ligada ao jornalismo. Em 1911, seu pai fundou o jornal A Noite, o primeiro vespertino moderno no Rio de Janeiro, que logo conquistou a liderança de vendas entre os vespertinos da então capital da república.

Início do Império Globo

Após vender A Noite, Irineu Marinho lançou o jornal 'O Globo', também vespertino, no dia 29 de julho de 1925, com uma tiragem de 33.435 exemplares. Nessa época, Roberto Marinho, com 20 anos, foi trabalhar com o pai, atuando como repórter e secretário particular.

Apenas 21 dias depois do lançamento do jornal, Irineu Marinho morreu de infarto enquanto tomava banho em sua casa. Apesar da pressão da família para assumir a direção do vespertino, Roberto Marinho preferiu deixar o comando da empresa nas mãos do jornalista Euclydes de Matos, amigo de confiança de seu pai. Enquanto isso, continuou trabalhando como copidesque, redator chefe, secretário e diretor. Somente com a morte de Euclydes de Matos é que assumiu a direção do periódico, em 1931.

Em oposição ao jornalismo partidário que ainda se praticava em outras mídias, 'O Globo' surgiu como um canal noticioso, defendendo causas populares e a abertura do país ao capital estrangeiro. Apesar de o jornal ser na época o principal meio de comunicação do grupo, o crescimento da empresa aconteceu com a venda de histórias em quadrinhos norte-americanas e de empreendimentos imobiliários.

No final de 1944, o empresário comprou a rádio Transmissora e lançou sua primeira emissora, a rádio Globo, que marcou o início da formação do seu conglomerado de mídia. Onze anos depois, ganhou a concessão de sua primeira estação de TV.

O início das transmissões do novo canal foi em 1965, quando o jornalista tinha 60 anos, com o início das transmissões do Canal 4, a Globo do Rio. No ano seguinte, o empresário adquiriu em São Paulo a TV Paulista, Canal 5, e começou a formar a rede de mais de 113 emissoras entre Geradoras e Afiliadas.

Dinheiro estrangeiro

Como na época não possuía o capital necessário para o novo empreendimento, Marinho se uniu ao grupo norte-americano Time-Life, para quem deu 49% de participação. O grupo trouxe investimentos estimados em US$ 25 milhões e a tecnologias avançadas, que mais tarde seria transformada no chamado "Padrão Globo de Qualidade".

Apesar das críticas e até mesmo da criação de uma Comissão Parlamentar de inquérito para investigar a parceria com o grupo americano, o que era proibido pela constituição, a Rede Globo em apenas cinco anos ganhou projeção nacional e se tornou líder de audiência. Em pouco tempo, a emissora já obtinha mais 75% do total de verbas publicitárias destinadas à mídia televisão. Em 1977, já com o seu império de mídia consolidado, construiu uma fundação com o seu nome, destinada à promoção da cultura e educação no país.

Ao longo de sua vida, Roberto Marinho teve grandes adversários, como Assis Chateaubriand, Carlos Lacerda, Samuel Wainer e Leonel Brizola, frutos de suas conflituosas relações com o poder, o qual muitas vezes foi acusado de ser conivente, principalmente durante o período da ditadura militar, período onde ocorreu o grande crescimento de suas empresas.

Vida pessoal

Casado por três vezes, Roberto Marinho teve quatro filhos, todos frutos de seu casamento com sua primeira esposa, Stela Marinho: Roberto Irineu, José Roberto, João Roberto e Paulo Roberto.

No Réveillon de 1970, seu filho Paulo Roberto, à época com 19 anos, morreu em um acidente de carro, na região dos Lagos, no Rio de Janeiro. O jornalista também foi casado com Ruth Marinho, sua segunda mulher, e, em 1984, casou-se com Lily de Carvalho, com quem viveu o restante de sua vida.

Com a idade avançada, em 1998, Roberto Marinho se afastou do comando das empresas e dividiu com seus filhos o poder das Organizações Globo: Roberto Irineu ou a supervisionar a televisão, enquanto João Roberto ou a dirigir o jornal e José Roberto, o sistema de rádio.

Em 1993, candidatou-se à vaga da cadeira de número 39 da Academia Brasileira de Letras, que antes pertencia ao também jornalista Otto Lara Rezende, sendo eleito no dia 22 de julho de 1993. Apesar de não possuir uma carreira literária, tornou-se "imortal" pelos "serviços prestados ao rádio e à televisão brasileira", com 34 dos 37 votos dos acadêmicos.

O jornalista Roberto Marinho morreu, aos 98 anos, no dia 6 de agosto de 2003. Ele estava em sua casa, no Cosme Velho, pela manhã, quando sofreu um edema pulmonar, provocado por uma trombose. O empresário foi, então, internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Samaritano, em Botafogo, mas não sobreviveu.