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William Blake Poeta e artista inglês

28 de novembro de 1757, Londres (Inglaterra)

12 de agosto de 1827, Londres (Inglaterra)

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

21/05/2009 18h21

William Blake revelou, desde cedo, tendências artísticas, sendo matriculado numa escola de desenho, com a idade de dez anos. Aprendeu depois, na Royal Academy of Arts in London, os estilos convencionais de gravura, que também empregará para criar obras originais.

Entre 1783 e 1803, Blake viveu exclusivamente de seus talentos artísticos. Nos anos seguintes foi subvencionado por vários mecenas e viveu durante três anos em um chalé alugado em Felpham, Sussex, onde criou alguns de seus poemas mais originais.

Retornando a Londres em 1803, Blake associou-se com outro gravador na produção de uma série de gravuras para uma edição do livro The Grove (O Túmulo), de Robert Blair. Lesado pelo sócio, atravessou um período difícil, mas em 1809 reagiu ao desânimo, realizando uma exposição de suas obras, pinturas e desenhos.

O período de 1810-1817 é de relativa obscuridade na vida de Blake, que viveu da venda de cópias de seus livros ilustrados. Em 1825, gravou as ilustrações do Book of Job (Livro de Jó), sua obra artística mais célebre. Chegou ainda a produzir cem aquarelas para a Divina Comédia, de Dante, antes de morrer, em 1827.

A personalidade complexa de Blake tornou impossível a compreensão de sua obra pelos contemporâneos, com raras exceções, como a de Charles Lamb, que nele reconheceu "um dos mais extraordinários personagens da época".
 

Gravuras iluminadas

Foram os pré-rafaelitas, com Dante Grabriel Rossetti à frente, os primeiros cultores da poesia e da arte de Blake. Desde então os diversos aspectos de sua poética exerceram grande impressão e o nome de Blake ou a ser pronunciado como o de um profeta, primeiro pelos simbolistas e depois pelos surrealistas, que nele iraram a ligação estranha entre erotismo e misticismo.

Como poeta, Blake tem sido considerado um dos representantes do pré-romantismo, sobretudo de sua corrente rebelde. Também se aponta sua semelhança com os simbolistas.

Não é possível dissociar a poesia de Blake de sua obra de artista gráfico e plástico. Uma das singularidades pelas quais se distinguiu é justamente o fato de ter editado suas obras poéticas ilustradas por ele mesmo, pelo processo que denominou iluminated printing ("gravura iluminada"). O texto e as ilustrações eram colocados sobre placas de cobre, gravados depois por água-forte. Em seguida o artista coloria as provas tiradas com aquarela. Desse modo, cada exemplar permanecia único.

Foi através desse processo que Blake editou Songs of innocence (1789; Cantos de inocência) e Songs of experience (1794; Cantos de experiência). Em 1798 Blake modificou o processo, ora persistindo na coloração manual das provas, ora colorindo através de impressão.

Como artista, Blake é considerado um "maneirista", sendo seu estilo o de uma transição entre a dissolução das formas clássicas e o Romantismo. Blake interessou-se pelo gótico também. Estudou depois a obra de Miguel Ângelo, que o influenciou nos temas e na composição das figuras. Outra influência decisiva foi a do pintor suíço Johann Heinrich Füssli, dito Henry Fuseli pelos ingleses, que marcou a imaginação de Blake com as suas concepções fantásticas.
 

Romantismo inglês

Como poeta, Blake é considerado um dos maiores nomes do primeiro Romantismo inglês. Os livros Songs of innocence e Songs of experience exprimiriam, segundo Blake, "estados contrários da alma humana". O símbolo da primeira obra é o Cordeiro, símbolo da bondade patriarcal de Deus; o da segunda é o Tigre, símbolo da tirania divina, à qual o homem se submete. Os dois livros juntos exprimem a contradição mística do espírito de Blake.

The marriage of heaven and hell (1790; O casamento do céu e do inferno) é a mais importante obra em prosa de Blake, cujo título deriva dos escritos de Emanuel Swedenborg. Nessa obra enuncia-se a sua "doutrina de contrários": o bem e o mal, a alma e o corpo, etc. Segundo Blake, "sem contrários não há progresso".

Alguns dos livros posteriores de Blake são escritos em imitação do estilo bíblico, formando uma espécie de bíblia negra, que ele denominou "Bíblia do inferno". São revelações estranhas, ao modo de Swedenborg, sobre o tema cósmico da criação, em que o Criador é identificado com um "poder obscuro".

A fase final de Blake é a mais profundamente mística, com poemas épico-proféticos e complicadas mitologias poéticas em que se anuncia a redenção da humanidade em uma "nova Jerusalém". Nessa fase, dado como louco, Blake ainda escreveu poemas líricos e herméticos como "Auguries of innocence" ("Augúrios de inocência"), cujos versos iniciais, de que de algum modo resumem o seu pensamento místico e simbólico, se tornaram célebres:

Ver um Mundo num grão de areia
E o céu numa flor silvestre,
Detém o infinito na palma da mão
E a Eternidade numa hora.

 

Enciclopédia Mirador Internacional