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Comunismo - Do socialismo romântico à extinta União Soviética

Antonio Carlos Olivieri, Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

Ao fim da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas - que congregava a Rússia e mais 14 países da Europa e da Ásia - tinham se tornado as duas maiores potências do planeta, tanto política, quanto militarmente.

Mesmo tendo sido aliados contra a Alemanha nazista, os dois países ocupavam posições antagônicas no campo ideológico. Além disso, competiam pela hegemonia no mundo, que acabou se dividindo em dois blocos: o pró-americano e o pró-soviético.

Um conflito militar direto entre os EUA e a URRS nunca chegou acontecer. Em vez disso, essas superpotências se enfrentaram em uma série de guerras menores, em outros territórios, tendo como personagens principais outros povos e nações. A isso deu-se o nome de "guerra fria", pois os dois inimigos se enfrentavam indiretamente, disputando influências. Essa guerra prolongou-se até o fim do bloco soviético, entre 1989 e 1991.

O comunismo e o combate de ideias

Por trás do conflito político entre as duas superpotências, encontrava-se uma disputa ideológica. Nela, os Estados Unidos representavam o pensamento político democrático-liberal e o sistema econômico capitalista. A hoje extinta União Soviética representava o comunismo, ou o socialismo científico, ou ainda o marxismo-leninismo - uma filosofia em que política e economia estão intimamente ligados.

Trata-se de um sistema político-econômico-social cujas bases foram formuladas pelos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels, a partir da crítica a outras propostas socialistas anteriores a eles. O sistema de Marx e Engels foi introduzido na Rússia, em 1917, sob a liderança de Vladimir Lênin, no bojo de uma revolução anti-absolutista. Até então, o país era governado pela dinastia Romanov, num sistema em que o monarca tinha formalmente o poder absoluto.

Desde que o homem começou a filosofar e a refletir sobre sua organização social, diversos filósofos formularam ideais de sociedades perfeitas, onde todas as pessoas pudessem conviver em paz e harmonicamente, tendo todas as suas necessidades existenciais supridas.

Em um livro célebre do século 16, o inglês Thomas More imaginou uma sociedade assim, a que chamou de Utopia (literalmente, um lugar que não existe). Essa obra inspirou diversos outros pensadores, que também formularam ideias que permitissem criar sociedades utópicas, porém reais, em lugares existentes e determinados, aqui na terra.

No século 19, diante das difíceis condições de vida do operariado na sociedade recém modelada pela Revolução industrial, os pensadores e os políticos aram a fazer a crítica do capitalismo, sistema econômico cujas origens remontam ao fim da Idade Média, em que os comerciantes dos burgos (burgueses) e depois os industriais tornaram-se as elites econômicas e, por conseguinte, ganharam poder político.

"A propriedade é um crime" - Pierre-Joseph Proudhon

Apesar de terem existido diversas teorias socialistas e de cada uma delas apresentar seus traços específicos, todas questionam o direito à propriedade privada, que chegavam a considerar um crime. Apontam também a necessidade de intervenção do Estado a fim de garantir a justiça e a igualdade social. Criticam o individualismo burguês, contrapondo-lhe a solidariedade, a cooperação e a responsabilidade social.

Entretanto, grande parte desses pensadores acreditava que se podia chegar ao socialismo de maneira pacífica e gradativa, sem que ocorresse uma ruptura violenta da ordem estabelecida. Teóricos como Saint-Simon, Fourier, Proudhon, Owen pensavam dessa forma. Foram severamente criticados por Marx e Engels que os consideraram utópicos, ou seja, postulantes de um socialismo que não poderia existir.

A partir de sua interpretação da História, a qual proclamava científica, Marx afirmava que o socialismo só poderia se impor através de uma revolução, necessariamente violenta. Só a classe social explorada pelo capitalismo, o proletariado, poderia levá-la a cabo.