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Revolução Federalista - Dois anos e meio de guerra civil no Sul do Brasil

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação

Nos primeiros anos da República, o Rio Grande do Sul era um dos Estados mais instáveis do país, sob o ponto de vista político. Para se ter uma ideia, entre 1889, o ano da Proclamação, e o ano de 1893, quando da eleição de Júlio de Castilhos para a presidência do estado (cargo correspondente ao de governador, hoje), nada menos que 17 governos se sucederam, numa média de mais de três governos diferentes por ano.

O Rio Grande estava dividido em dois grupos: de um lado o Partido Federalista, fundado em 1892, por Gaspar Silveira Martins, que defendia uma revisão das constituições estaduais, o sistema parlamentar de governo, a centralização política com o fortalecimento do governo da União. Este grupo se originava entre os liberais do período monárquico e tinha como base social os grandes estancieiros da Campanha gaúcha. Eram popularmente chamdos de "maragatos".

Do outro lado, encontrava-se o Partido Republicano, presidencialista, inspirado pelos mesmos ideais positivistas que animaram os republicanos no país e, em especial, no exército.

O Partido considerava cada estado como uma "pequena pátria". Sua base social era a elite mais recente do Rio Grande do Sul, estabelecida principalmente no litoral e na serra gaúcha. Eram chefiados por Júlio de Castilhos e popularmente conhecidos como "picapaus".

Margatos versus Picapaus

Evidentemente, a eleição de Castilhos à presidência do Estado acirrou os ânimos entre os maragatos, que se rebelaram e pegaram em armas, com tropas comandadas por Gumercindo Saraiva, exigindo a deposição do governo. Devido à gravidade da situação, o presidente da República, marechal Floriano Peixoto, mandou tropas federais em socorro de Castilhos.

Os maragatos sofreram sua primeira derrota na batalha de Alegrete, ainda em 1893. No entanto, a partir da cidade de Dom Pedrito, Saraiva desfechou uma série de ataques relâmpagos a vários pontos do Estado e avançou em direção a Santa Catarina e ao Paraná. Contou com o apoio do almirante Custódio de Melo, que chefiou a Revolta da Armada (1891), que tomou a cidade de Desterro, atual Florianópolis, e depois Curitiba.

Degola dos prisioneiros

No entanto, as tropas terrestres não conseguiram chegar a Curitiba, sendo detidos na 60 Km da cidade. Os combates foram sempre muito violentos e a Revolução acabou contando com mais de 10 mil mortos. Pior: não se tratava de mortos em combate, mas da degola de muitos prisioneiros.

A solução para o conflito, entretanto, acabou sendo política e não militar. Em 1895, já sob a presidência de Prudente de Moraes, selou-se um acordo de paz em 23 de agosto, na cidade de Pelotas. Júlio de Castilhos saiu vitorioso do epísódio e o castilhismo consolidou-se como uma corrente política que influiu no Estado por cerca de quatro décadas.

Vale observar que, apesar de autoritário, de ter redigido praticamente sozinho a Constituição do Rio Grande do Sul de 1891 e de ter feito tudo para aprová-la, Castilhos pretendia efetivamente implantar um regime republicano no Estado, com base no racionalismo positivista.