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Cinema e história - Os imperadores romanos segundo Hollywood

Túlio Vilela

  • Joaquim Phoenix ao lado de busto de Cômodo

 

 

 

 

 

 

 

 

Na maioria das vezes, a Roma antiga é mostrada nos filmes de Hollywood como um lugar habitado por um povo imoral, de hábitos depravados, que se ocupava apenas com orgias e divertimentos sangrentos, como assistir lutas de gladiadores ou condenados serem jogados na arena para os leões.

No entanto, pensar que a vida em Roma era apenas isso é ter uma visão muito pobre de uma das maiores civilizações que o mundo antigo já conheceu. Além disso, concluir com base nessas imagens mostradas no cinema que os romanos eram todos devassos ou cruéis é uma generalização grosseira. Seria o mesmo que, nos dias de hoje, com base em certas notícias do Brasil divulgadas pela imprensa internacional, um estrangeiro concluir que nosso país é habitado apenas por criminosos e corruptos.

Moralismo cristão

A violência era um elemento presente em muitos aspectos da sociedade romana. Mas poderíamos dizer o mesmo de outras civilizações da Antiguidade. A razão para os romanos terem sido retratados de forma tão negativa em tantas produções de Hollywood está nas fontes que inspiraram esses filmes: os textos de moralistas cristãos, que foram escritos após o cristianismo ter se tornado a religião oficial do Império Romano em 391 d.C.

Nesses textos, os moralistas cristãos descreviam Roma nos tempos do paganismo como uma cidade decadente, dominada pelo pecado. A intenção desses autores era mostrar que os costumes melhoraram por causa da adoção do cristianismo.

Na verdade, antes do cristianismo, uma outra corrente que pregava uma vida mais regrada já havia conquistado adeptos em Roma. Essa corrente era o estoicismo, filosofia fundada pelo grego Zenão de Cício, no século 3 a.C. Os seguidores dessa filosofia eram os estoicos. Segundo o estoicismo, o indivíduo deveria levar uma vida moderada, sem excessos, e aceitar com serenidade os infortúnios da vida.

Sêneca e Marco Aurélio

Entre os romanos que eram estoicos estava o filósofo Sêneca, que viveu nos tempos de Nero e o imperador Marco Aurélio, que governou Roma de 161 d.C. até 180 d.C. Sêneca foi o preceptor de Nero e apesar de rico, procurava viver de maneira modesta: comia pouco, bebia apenas água e dormia num colchão duro. Numa carta a um amigo, Sêneca criticava como os espetáculos na arena tornaram-se mais sangrentos para atender ao gosto do público. Em outro texto, recomendava que os escravos fossem tratados com respeito:

Loucuras e excentricidades

Outra fonte que serviu de inspiração para muitos filmes é o historiador romano Tácito (55- 120 d.C.). Em seus relatos, os imperadores que governaram de acordo com os interesses do Senado são mostrados de maneira favorável. Por outro lado, aqueles que preferiram buscar apoio nos setores populares são mostrados de forma negativa. Dentre os imperadores que ganharam a antipatia de Tácito estão Calígula e Nero. Esses dois imperadores costumam ser lembrados por suas loucuras ou excentricidades. No entanto, nisso eles pouco ou nada diferiam de vários outros imperadores.

Calígula inspirou um filme de mesmo nome, lançado em 1981. Nesse filme de qualidade duvidosa, Calígula foi interpretado pelo ator britânico Malcolm McDowell. Apesar da presença desse prestigiado ator no papel principal, o filme Calígula usa o Império Romano apenas como um pretexto para cenas de sexo. Na verdade, o filme não ava de uma pornografia disfarçada de ficção histórica.

Roma em chamas

A figura de Nero apareceu em mais de dez filmes, dos quais, talvez, o mais memorável tenha sido o interpretado pelo ator Peter Ustinov em "Quo Vadis">var Collection = { "path" : "commons.uol.com.br/monaco/export/api.uol.com.br/collection/educacao//disciplinas/historia//data.json", "channel" : "pesquisa escolar", "central" : "educacao", "titulo" : "História geral", "search" : {"tags":"78886"} };