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Professores relatam falta de aviso do governo de SP sobre volta às aulas

Retorno para aulas presenciais no estado de São Paulo foi marcado para 1º de fevereiro - iStock
Retorno para aulas presenciais no estado de São Paulo foi marcado para 1º de fevereiro Imagem: iStock

Arthur Stabile

Colaboração para o UOL, em São Paulo

05/01/2021 04h00Atualizada em 05/01/2021 16h49

Professores da rede pública de ensino de São Paulo ainda não foram informados de que terão de voltar ao trabalho presencial no dia 1º de fevereiro. A data de retorno foi definida pelo governo de João Doria (PSDB), mesmo em meio à alta na média de internações causadas pelo novo coronavírus no estado.

Ontem, o secretário de Educação, Rossieli Soares, confirmou em coletiva de imprensa na cidade de Campinas que as aulas presenciais retornarão a partir do próximo mês. Os profissionais da educação, porém, ainda não foram avisados de que precisarão retomar à atividade presencial. Os professores ouvidos pelo UOL dizem que souberam da determinação pela imprensa.

"Estou em alguns grupos [de professores no WhatsApp], mas não teve nada até agora. Só tem boato, nada muito certo", afirma Carlos*, professor de história da rede estadual na Grande São Paulo.

Mariana*, professora que leciona em Cidade Tiradentes, bairro no extremo leste da cidade de São Paulo, diz ter amigos na gestão da secretaria estadual, mas até eles "não estão sabendo de nada". "Eles [governantes] nunca avisam, as decisões são de cima para baixo", critica.

Pedro*, profissional que atua em Araraquara, cidade no interior a 270 km da capital, é outro sem saber oficialmente que precisará retornar às escolas. "Ainda não recebemos nenhum aviso", resume.

Integrantes da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) também estão sem informações. Conforme apurado pelo UOL, eles aguardam publicação do retorno no Diário Oficial.

Ontem, São Paulo registrou 37 novas mortes causadas pela pandemia, totalizando 46.845 vítimas desde março, conforme dados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. São 1.467.953 pessoas diagnosticadas com a doença no estado ao longo destes nove meses.

Atualmente há crescimento na média de novas internações registradas no estado desde o dia 27 de dezembro. A média mais recente é do dia 3 de janeiro, com 1.362 novas internações na média de sete dias.

Critérios não explicados

Sem descrever quais critérios o estado usou para definir o retorno das aulas presenciais, o secretário Rossieli Soares confirmou que será obrigatória a presença dos alunos —ressalva aos que possuírem atestado médico confirmando problemas de saúde.

Rossieli detalhou que haverá rodízio entre os estudantes para evitar aglomerações, com limite de 35% por vez do total em cada turno (manhã, tarde e noite).

Este mesmo formato foi utilizado no retorno parcial das aulas, há três meses, com critérios divididos em 35% para escolas cujas cidades estivessem na fase vermelha de restrições, 70% de ocupação de estudantes em zonas na fase amarela e 100% em locais na etapa verde.

"Já tivemos a volta no dia 8 de setembro de mais de 2.800 escolas com atividades e não tivemos nenhum caso de transmissão dentro das nossas escolas", afirmou o secretário à EPTV, filial da TV Globo.

O UOL questionou a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo sobre as condições para o retorno às aulas em fevereiro, como quais regras devem ser seguidas e se haverá diferença em cidades nas fases amarela ou vermelha do coronavírus. No entanto, a pasta não detalhou o plano.

Em duas notas enviadas à reportagem, a assessoria de imprensa da secretaria recuperou texto do dia 17 de dezembro de 2020 com a confirmação do ano letivo de 2021. Nele, há declaração do governador João Doria de que "experiências internacionais" embasaram o ensino presencial em São Paulo.

O outro texto enviado pela Secretaria de Educação trata do projeto Recuperação Intensiva, iniciado nesta segunda-feira e voltado para alunos que ficaram de reforço escolar.

Nele, explica que o ano será dividido em quatro bimestres, com as férias escolares de 6 a 20 de julho, além de recessos entre 19 e 23 de abril e, depois, entre 11 e 15 de outubro.

Depois da publicação desta reportagem, a Secretaria de Educação afirmou ao UOL que, a pasta vem infomando, "desde o ano ado, em 8 de setembro, sobre o início das atividades e o quanto é importante o retorno presencial das aulas com segurança."

"As regras para esse retorno constam publicadas no decreto 65.384 de 18 de dezembro. A retomada presencial sempre esteve pautada nas medidas de segurança e determinações do Centro de Contingência do Coronavírus. Ainda em 2020, o retorno presencial ocorreu em cerca de 1.800 escolas, totalizando cerca de 1,5 milhão de alunos atendidos. Não houve casos de transmissão dentro das unidades escolares", diz a nota enviada nesta terça-feira (5).

Segundo a pasta, o governo distribuiu insumos destinados a estudantes e a servidores. A secretaria cita: 12 milhões de máscaras de tecido, mais de 440 mil face shields (protetor facial de acrílico), 10.740 termômetros a laser, 10 mil totens de álcool em gel, 221 mil litros de sabonete líquido, 78 milhões de copos descartáveis, 112 mil litros de álcool em gel, 100 milhões de rolos de papel toalha e 1,8 milhão de rolos de papel higiênico.

* Os professores aceitaram falar sob condição de anonimato por temerem retaliações, por isso seus nomes foram alterados na reportagem.