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USP revisita Independência e Semana de Arte Moderna de 1922

Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da Universidade de São Paulo  - Reprodução/Youtube/BBM
Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da Universidade de São Paulo Imagem: Reprodução/Youtube/BBM

Leon Ferrari

18/10/2021 08h20

1822. 1922. 2022. "3 vezes 22". Esse é o nome do projeto da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da Universidade de São Paulo (BBM-USP), que busca oferecer conteúdo sobre o bicentenário da Independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna, a serem comemorados no ano que vem. Agora, a iniciativa tem um portal com todo o conteúdo produzido desde 2017.

Os materiais didáticos podem ser usados em aula por professores interessados em pensar a construção do País com os estudantes. Na plataforma, há entrevistas; kits didáticos com material para debater temas ausentes nos currículos de ensino médio e fundamental; posts temáticos; e vídeos de eventos do projeto.

Além disso, estão presentes as publicações resultantes do concurso de teses e dissertações que abordam as duas datas a serem comemoradas em 2022. Dos 18 livros que se pretende publicar, conforme o coordenador Alexandre Macchione Saes, cinco já estão disponíveis. Os conteúdos buscam, sobretudo, mostrar que a Independência e a Semana de Arte Moderna foram eventos muito mais amplos e diversos do que se imagina. "Nas últimas décadas, tivemos um esforço muito grande de problematizar essas datas", diz Saes.

Ao pensar o ado, porém, os desafios futuros são trazidos à tona. "Devemos olhar para trás, entender o que foram esses eventos, avaliando quais projetos foram concretizados e quais não foram, seguindo em disputa", fala o professor da USP, ao explicar o objetivo da iniciativa. "Devemos enfrentar esse ado para projetar um futuro mais democrático."

Para isso, reforça, os professores, alunos e pesquisadores envolvidos foram além dos autores e livros canônicos, buscaram visitar também aqueles, por vezes, esquecidos pela história. "Tentamos encontrar essas vozes que não foram reconhecidas, para tornar mais completo nosso mosaico sobre o que é o Brasil", comenta Saes.

As vozes pouco reconhecidas, em sua maioria, são de autores negros, conforme o professor. Saes cita, entre eles, Ruth Guimarães, autora de Águas Profundas, publicado em 1946. "É uma autora negra que tem um livro sensacional, mas que certamente não faz parte do típico imaginário de quem lembra os autores do modernismo", declara. Com uma leitura mais plural do Brasil, ele acredita na geração de processos de reconhecimento que vão além do individual. "Abre a possibilidade de se reconhecer ou reconhecer o outro. Um outro olhar para a nossa sociedade é feito."

Outro cuidado dos produtores dos conteúdos, conforme o coordenador, foi o de estimular o leitor a ser independente. Por exemplo, por meio de hiperlinks, que direcionam a leitura para obras do acervo digital da BBM. Nesse sentido, buscam também reforçar o papel das bibliotecas como espaço de consulta.

Salas de aula

Um braço importante do projeto, segundo o coordenador, é o 3×22 na escola, que, a partir de apostilas presentes no portal, pretende chegar às salas de aula. Serão quatro módulos diferentes: três deles já estão disponíveis, abordando cidadania, desigualdades e meio ambiente; o quarto, sobre educação, deve ficar pronto ainda neste mês.

Os materiais foram pensados de maneira interdisciplinar, com o objetivo de atender as demandas do novo currículo do ensino médio. A ideia é a de que os professores consigam construir disciplina eletiva, por exemplo, para pensar o Brasil com os estudantes, por meio do roteiro fornecido pelo 3x22.

O projeto, por isso, busca também contatar escolas e secretarias de Educação. "Esses módulos produzem um itinerário, um roteiro de discussão, percorrendo esses 200 anos de Brasil", fala Saes.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.