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SP: Professores e alunos pressionam escolas privadas contra aula presencial

Dirceu Portugal/FotoArena/Estadão Conteúdo
Imagem: Dirceu Portugal/FotoArena/Estadão Conteúdo

Ana Paula Bimbati

Do UOL, em São Paulo

28/04/2021 04h00

Professores e alunos de escolas particulares de São Paulo têm pressionado diretores contra o retorno das aulas presenciais. Desde o dia 12, o governo estadual liberou a volta das atividades presenciais nas instituições.

Ao UOL, os educadores dizem que temem ser contaminados pelo coronavírus. "Já tem um tempo que nos comunicamos com a escola por e-mail, sem identificação, porque não queremos ser mal interpretados. Não queremos escolher entre nosso emprego e nossa vida", disse uma professora de um colégio na zona oeste.

Segundo ela, a instituição tem pressionado os professores e dito em reuniões que eles "são responsáveis pela falência da escola, crise e evasão dos alunos".

Uma outra docente, de um colégio de elite, contou que o diálogo sempre foi respeitoso, mas com a pressão dos pais, principalmente aqueles que têm filhos na educação infantil ou alfabetização, onde o ensino remoto se torna mais desafiador, o discurso tem mudado.

Desde o ano ado, escolas particulares da capital paulista mantêm parcerias com hospitais privados como Albert Einstein e Sírio-Libanês para reforçar os protocolos de segurança. No Einstein, por exemplo, os preços da consultoria variam entre R$ 80 mil e R$ 250 mil. Além disso, as escolas oferecem transporte particular (como Uber ou táxi) para os funcionários que usam ônibus ou metrô para se deslocarem.

Uma professora disse que colegas estão sendo obrigados a trabalhar presencialmente mesmo morando com pessoas do grupo de risco para covid-19. "Esse é o pior momento da pandemia, não deveríamos estar discutindo isso. Precisamos de um retorno seguro com vacinação", disse.

Alunos criam coletivo para apoiar educadores

A pressão pela não continuidade das aulas presenciais também tem acontecido por parte dos alunos. Um grupo com cerca de 90 estudantes dos colégios Equipe, Oswald de Andrade, Nossa Senhora das Graças (Gracinha), Santa Cruz, Ítaca, São Domingos, Bandeirantes, Vera Cruz, Rainha da Paz, Escola da Vila, Arco Escola-Cooperativa, ETEC Guaracy Silveira e Teia Multicultural lançou uma carta aberta contra a reabertura das escolas.

"Voltar a estudar presencialmente coloca em risco as vidas dos alunos, professores, funcionários e seus núcleos familiares", disse o coletivo poligremia em entrevista ao UOL. A carta já recebeu mais de mil s e, segundo o grupo, mesmo com uma realidade diferente das escolas públicas, eles pretendem criar diálogos visando a "defesa e saúde de todos que trabalham pela educação".

A reportagem tentou contato com todos os colégios envolvidos, mas teve retorno apenas de dois. Um deles informou que não irá se pronunciar sobre o assunto O outro, que tem unidades espalhadas pela zona oeste, disse que continua oferecendo ensino presencial aos alunos e a ida dos professores é voluntária.

'Condições absolutamente críticas'

Na semana ada, educadores do colégio São Domingos iniciaram uma greve contra o retorno presencial. A reivindicação dos professores é para que o trabalho seja realizado apenas de forma remota. Por email, o diretor Silvio Barini Pinto disse ao UOL que "compreende que as condições são absolutamente críticas e que envolvem riscos para todos".

"Solicitamos às famílias que, se puderem, mantenham seus filhos concentrados no trabalho remoto. Esse trabalho os professores continuam fazendo e muito bem, no caso de nosso colégio. Afinal, se as famílias podem escolher colocar seus filhos em risco, aos professores e demais trabalhadores da educação essa escolha não existe", escreveu o diretor.

O Sinpro (Sindicato dos Professores de São Paulo) não tem uma estimativa de quantos professores estão em greve ou sem participar das atividades presenciais. "Usar de álcool em gel e máscara, quando está de agem é uma questão, mas quando você convive três horas com um grupo fica mais difícil", disse o presidente Luiz Antonio Barbagli.

As escolas podem receber os alunos para as aulas presenciais contanto que cumpram os protocolos sanitários como o uso de máscara, distanciamento, disponibilização de álcool em gel e o limite de 35% dos alunos matriculados por rodízio.

Ontem, o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, apresentou dados que mostram como a pandemia afetou o desempenho dos alunos. "Nossa defasagem era de 0.13 nos anos iniciais e agora vai saltar para mais de um, dois anos. Esse processo vai fazer com que a criança tenha dificuldade em matemática até o ensino médio. Ou priorizamos [o retorno presencial], ou vamos ter um prejuízo, uma catástrofe", disse.